quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Alucinações

Acho que as minhas alucinações são a medida do meu equilíbrio.
Sem elas... não seria possível suportar este mundo terreno... que é terreno demais.
Se por um lado sinto-me solta e liberta, quase sem compromisso algum, o contrapeso disso tudo é a solidão, desamparada, pacata, quase insolente. Desafiadora para um ser tão pseudo-autômato.
Enxergo em um homem belíssimo a esperança de um ser feliz... a sua beleza é todo seu talento para compor cada nota que exala de tuas cordas vocais... sua voz imponente e tão doce. Dulcissimi uommo, cuelo penetranti stravollo.
Para um ser tão carente assim de ícones modernos... esse valeu o tanto e o tamanho da admiração que se traduziu em paixão pela arte. La passion dell’outro mondo.

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